Ao pesquisar o uso da rede social por pessoas entre 16 e 18 anos em oito países da União Europeia, o estudo Global Social Media Impact diz que, enquanto pais, mães e usuários mais velhos saturam o Facebook, os mais jovens vão para plataformas alternativas.
"O Facebook não está apenas em queda –está basicamente morto e enterrado", escreveu Daniel Miller, antropólogo que liderou a equipe da pesquisa e professor de cultura material na UCL (University College London).
"A maioria até se sente envergonhada por ser associada à rede. Antes os pais se preocupavam com os adolescentes se inscrevendo no Facebook, mas agora eles dizem que suas famílias querem que eles permaneçam lá, compartilhando coisas sobre suas vidas."
Os adolescentes não se importam se os serviços alternativos são menos funcionais ou sofisticados, e eles também não estão cientes de como suas informações pessoais são usadas comercialmente ou vigiadas por serviços de segurança, concluiu a pesquisa.
"Aparentemente o momento crucial em que um jovem decide sair do Facebook é quando sua mãe lhe envia uma solicitação de amizade", escreveu Miller. "Não é novidade que os mais novos se importam com estilo e status em relação a seus amigos, e o Facebook simplesmente não é mais tão legal."
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