quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Menina de 13 anos sofre estupro coletivo por colegas de sala

Vítima teve hemorragia e passou por cirurgia no Hospital de Ceilândia
Uma menina de 13 anos foi estuprada por quatro adolescentes com idades entre 13 e 17 anos, em Águas Lindas de Goiás (GO), região do Entorno do DF. De acordo com o agente Brandão Junior, da seção de investigações criminais do Ciops (Central Integrada de Operações de Segurança), tudo começou dentro do Colégio Estadual Paulo Freire, onde vítima e acusados estudavam na mesma sala.
O crime aconteceu no dia 7 de outubro. A menina foi para o colégio, mas, ao chegar lá, soube que não teria aula. Então, um dos rapazes a convidou para ir à casa de um deles no bairro Cidade do Entorno. De acordo com a versão da vítima, eles deram um copo grande de vinho para ela beber. Ela tomou a bebida de uma só vez e, a partir daí, começaram os estupros. Segundo o investigador Brandão, a menina só lembra flashes do que teria ocorrido.


— Ela estava sob forte efeito de álcool e foi estuprada pelos quatro adolescentes.
Após estuprar a jovem, segundo a polícia, os adolescentes perceberam que ela sangrava muito. Então, eles deixaram a menina na rua. Um conhecido encontrou a menina já alcoolizada e a levou para casa. Quando a mãe chegou, encontrou a filha tomando banho e sangrando muito.

De acordo com a mãe da menina, ela tentou atendimento no Hospital Municipal de Águas Lindas, mas não conseguiu porque não tinha ginecologista. A mãe então seguiu para o HRC (Hospital Regional de Ceilândia), onde a menina teve de ser operada. A mãe ficou horrorizada com a situação da menina.

— Minha filha teve que levar cinco pontos. Ela quase morreu de tanto que sangrou. Agora, graças a Deus, ela está bem.

A menina se recupera em casa e já voltou a frequentar a escola. A mãe preferiu transferi-la de horário para evitar contato com os agressores. O irmão mais velho a leva e busca após as aulas.

Ainda segundo a mãe da menina, os acusados não foram presos porque, de acordo com a polícia, o IML (Instituto Médico Legal) não fez exame de corpo de delito. Apenas após o laudo será possível apreender os acusados que já foram identificados.

com R7, Paulo Mondego

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